Nunca a frase “Nada por nós, sem nós”, fez tanto sentido para as pessoas com deficiência quanto nos tempos em que vivemos. Cada vez mais adquirimos direitos, deveres, oportunidades e um monte de contas para pagar, mas mesmo assim, ainda há quem queira decidir por nós.
São pessoas, que embora tenham uma enorme “Boa Intenção”, acham que sabem o que é melhor para a pessoa com deficiência, tentando “adivinhar” o que ela precisa, seus desejos, suas vontades, suas limitações e frequentemente oprimem suas capacidades, fazendo com que estas pessoas passem, de fato a depender dos achismos do outro.
Em vários casos, a limitação física real não é a mesma que o “bem-intencionado” acredita que a pessoa tem, supervalorizando a limitação do outro e ignorando as próprias, o que atrapalha o desenvolvimento social, educacional e psicológico da pessoa com deficiência, fazendo-as acreditar que são menos capazes do que realmente são, limitando-as de forma inconsciente a uma condição de eterna inferioridade psicológica e social, da qual normalmente a pessoa nem desconfia.
Dos poucos capazes de entender e se rebelar, muitos são alvo de críticas. E por não se enquadrar no panorama pacífico relatado nos parágrafos anteriores, são tomados como rebeldes, pessoas com deficiência revoltadas e que não são como o fulaninho, o beltraninho que são tão bonzinhos.
O Blog Inclunet vai mostrar, a partir de hoje que uma moeda tem dois lados, mas continua sendo uma só.